Trafego entre os mesmos,
os mesmos que eu
e os mesmos de sempre.
Dizem que ando desligado,
não tenho visto ninguém.
Ando pelas ruas sonhando,
sonhos que minha insônia faz calar
e durmo no momento errado,
no ônibus que escrevia poesia
ou na sala
que insistem em ler-me histórias de ninar.
Depois leio em casa,
depois de trafegar entre os mesmos.
Aqueles que sopram frases no meu ouvido
e os mesmos que gritam
o que não se deve escutar,
transformam em sinfonias
vulgaridades e bordões.
Batem no ferro, tocam o sinal
agradecem ao motorista
e chegam em minha casa.
Desgraçados!
só se calarão amanhã,
quando eu voltar a sonhar.
Vieira Hartmann
Quem sou eu
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
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