Segue numa estrada curvilínea: onde
sempre me é apresentado novos
horizontes. Canso de pensar quando
vai acabar o que tanto me cansa!
Olha na calçada: pés de moça que
brincam de escorregar o meio fio,
decidindo se a margem pode não
ser tocada. Mantenho-me,
digno-me apenas a olhar para a
sinalização: Verde! escorrega
o pé e desliza a mão na bolsa.
Perde o ônibus, solta a bolsa, se
perde entre beijos, e se encontra: na vã
esperança de uma estrada em linha reta.
Vieira Hartmann
Quem sou eu
segunda-feira, 20 de abril de 2009
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Interessante! Gostei da forma como vais descrevendo a cena até culminar na "vã esperança"... Um belo poema!
ResponderExcluirAbraços!
Gostei!
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