N’algum momento impróprio,
tente me fazer cantar sua
Nota: - oferece me, você, a
Última página da história.
Entre os castigos de sempre
Prefiro a dubiedade aos silêncios
Monossilábicos.
Vieira Hartmann
Quem sou eu
domingo, 24 de maio de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Nome de Guerra
Olhou para o espelho e
ordenou: quebra-te!,
mas nada aconteceu.
Retornou ao espelho,
quis convencer-se que
não se chamava mais
aquilo que sempre a
chamaram,
mas não se convenceu.
Voltou a noite e relutou
para acreditar: o espelho
intacto e mais límpido que
nunca mostrava-lhe, de
forma cristalina, que era
outra,
mas que nunca amanheceu.
De manhã correu pro
armário, pegou suas
roupas, que não a vestiam:
olhou pro espelho, vestiu
suas roupas e seu nome
de guerra, que seus pais
escolheram, e como tinha
que sair, trabalhar e viver:
adormeceu.
Vieira Hartmann
ordenou: quebra-te!,
mas nada aconteceu.
Retornou ao espelho,
quis convencer-se que
não se chamava mais
aquilo que sempre a
chamaram,
mas não se convenceu.
Voltou a noite e relutou
para acreditar: o espelho
intacto e mais límpido que
nunca mostrava-lhe, de
forma cristalina, que era
outra,
mas que nunca amanheceu.
De manhã correu pro
armário, pegou suas
roupas, que não a vestiam:
olhou pro espelho, vestiu
suas roupas e seu nome
de guerra, que seus pais
escolheram, e como tinha
que sair, trabalhar e viver:
adormeceu.
Vieira Hartmann
terça-feira, 5 de maio de 2009
Desenho Retrato
Seus olhos se misturam a vermelha cor
sangue de alguém, mesmo de forma fugente
se atira contra os olhos, e nunca partes
definitivamente,
seu sorriso plástico alterna e mente e se
choca contra a própria vontade de sorrir
plasticamente, vira e sai e nunca parte
definitivamente,
sua voz ancora na margem do vão de
minha memória amargurada com a vasta
repetição de desconsolos por ti causados.
Ancoras e deixas em meu porto teu casco,
partes em parte, nunca definitivamente.
Vieira Hartmann
sangue de alguém, mesmo de forma fugente
se atira contra os olhos, e nunca partes
definitivamente,
seu sorriso plástico alterna e mente e se
choca contra a própria vontade de sorrir
plasticamente, vira e sai e nunca parte
definitivamente,
sua voz ancora na margem do vão de
minha memória amargurada com a vasta
repetição de desconsolos por ti causados.
Ancoras e deixas em meu porto teu casco,
partes em parte, nunca definitivamente.
Vieira Hartmann
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