sábado, 12 de março de 2011

O eco reverbera suas minhas orações, voz que atenua
o que gravo nas minhas suas anotações. Vã ilusão sua
minha opção, de ficar sobre nossos alheios patamares,
de sujar limpar o chão da chuva de outros lares.
Pois é mesmo necessário descartável risos de cobrança
e lágrimas de distração sobre o que é minimamente
maximizado para chamar e expulsar toda nenhuma atenção.
Tire rápido suas palavras que não tem das nossas bocas.
Ontem a minha sua farsa era preenchida por alegria engarrafada,
E hoje a poesia é tinta escorrida sobre palavras ocas.

Vieira Hartmann

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