A lembrança de uma lembrança esquecida
Que convém ser resgata,
Imprecisa e insegura,
É um momento sem tempo,
É curva impossível na linha sem reta.
O choro que treme antes da lágrima,
O momento ínfimo-infinito
Do som imediato da pausa:
A esperança de não ser pausa interrompida.
Vieira Hartmann
Quem sou eu
domingo, 25 de outubro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Outro poema sobre o comportamento do tempo
Foi-se o tempo dos lampejos,
Dos estalos sem som, foi-se
A tempo de causar feridas e
Saudade. Foram para longe as
Idéias não escritas, que já
Foram partes fundamentais e
Superiores da memória, como
Brisa foi despercebida para
Longe a tal inspiração. Foi,
Discreta e silenciosa, para
Nunca a inocência que cor
Dava ao turvo, foi-se o mês,
O ano, o dia e a hora, foram
Todos juntos com o tempo em
Que não havia tempo, e tudo
Agora.
Vieira Hartmann
Dos estalos sem som, foi-se
A tempo de causar feridas e
Saudade. Foram para longe as
Idéias não escritas, que já
Foram partes fundamentais e
Superiores da memória, como
Brisa foi despercebida para
Longe a tal inspiração. Foi,
Discreta e silenciosa, para
Nunca a inocência que cor
Dava ao turvo, foi-se o mês,
O ano, o dia e a hora, foram
Todos juntos com o tempo em
Que não havia tempo, e tudo
Agora.
Vieira Hartmann
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